Engº Francisco Carlos Oliver*
A indústria nacional de equipamentos de saneamento ambiental tem demonstrado sua competência nas concorrências públicas em comparação com similares estrangeiros. No passado recente, por exemplo, houve inúmeras vendas de diversos evaporadores de cloro made in Brazil para companhias de saneamento em todo o País. Comparado com outros equipamentos, o produto nacional tem uma excelente performance para evaporar cloro especialmente entre aqueles que não dispõem, por exemplo, do componente ‘serpentina’.
Naturalmente, o produto brasileiro tem mais vantagens competitivas como fornecedores mais próximos, por apresentar mais agilidade na manutenção e garantia de peças de reposição; maior conhecimento das necessidades do cliente e particularidades do projeto pela proximidade geográfica e cultural organizacional; além de outros fatores que o diferenciam.
Por sinal, engenheiros do INPI – Instituto Nacional de Patentes e Inventos – elencaram vários diferenciais e as melhorias que existe em evaporadores nacionais em comparação aos importados. Sem falar ainda do preço melhor em virtude de o equipamento ser fabricado inteiramente no Brasil e não ficar sob as incidências das oscilações cambiais.
Afora isso, ao adquirir produtos nacionais de saneamento básico, a compra do equipamento brasileiro impulsiona a economia local, criando novos postos de trabalho, incentivando o crescimento de mais empresas no País e melhora a arrecadação, que será reinvestida aqui mesmo. Sem falar na evolução tecnológica produzida internamente.
Existe de fato, vários fatores favoráveis na preferência da solução brasileira. E por isso um grupo expressivo de indústrias estrangeiras, por sinal, preferem fazer joint ventures ou serem representadas por indústrias locais.
Geralmente, os produtos nacionais de saneamento possibilitam facilidades na assistência técnica e apoio ao cliente, com uma equipe técnica muito alinhada ao comprador e próxima do ambiente onde serão aplicados. Além disso, proporcionam em maior grau garantias ajustadas e convenientes aos clientes.
Em razão da ausência das taxas de importação, os produtos nacionais não estão sujeitos a custos como aquelas significativas tarifas alfandegárias, além dos fretes serem mais baixos geralmente. Também são entregues mais rapidamente, já que não precisam passar pela alfândega. As importações frequentemente levam mais tempo para serem recebidas devido à própria logística internacional.
Os produtos produzidos no Brasil não utilizam meios de transportes mais custosos como aviões para longas viagens internacionais ou principalmente os navios mercantes com as lentas locomoções do exterior, diminuindo desta forma as emissões de carbono, o que contribui bastante com o meio ambiente global.
Um estudo da trading company First S.A. analisou as vantagens e desvantagens de produzir localmente versus importar. O trabalho concluiu que “produzir localmente permite maior controle sobre a qualidade dos produtos. A proximidade com os fornecedores facilita a supervisão e o monitoramento dos processos de produção, permitindo correções e ajustes imediatos. A proximidade geográfica facilita ainda a resolução rápida de problemas de fornecimento e agiliza a reposição de estoques”.
E há outros pontos a serem interpretados na macroeconomia. Um aspecto político-econômico relevante é o da proteção do mercado nacional ou da defesa do seu mercado doméstico. Quase sempre as nações resguardam seus mercados internos por meio de tarifas alfandegárias, mas também pelo regramento e normas, que podem dificultar substancialmente a importação.
Hoje em dia, temos visto algumas empresas brasileiras nos orgulhar na disputa acirrada internacional em vários negócios. Os setores de aviação comercial e militar, agronegócio em geral, carnes e alimentos processados, mineração, papel e celulose, biocombustíveis, tecnologias de software, ou moda e calçados têm despertado nosso orgulho por representar tão bem o País em mercados internacionais muito competitivos ou protetivos. Da mesma forma temos feito grandes esforços para representar por aqui com altivez a indústria brasileira de saneamento básico perante as concorrentes internacionais, e ao que tudo indica estamos no caminho certo.
*Engº Francisco Carlos Oliver é diretor técnico industrial da Fluid Feeder Indústria e Comércio Ltda., especializada em tratamento de água e de efluentes por meio de soluções personalizadas. www.fluidfeeder.com.br
Sobre a Fluid Feeder
Fundada em 1997, com o objetivo de representar comercialmente a área de equipamentos e serviços para tratamento de água, a Fluid Feeder tem como foco o tratamento de água e de efluentes por meio de soluções personalizadas para medição, transferência e dosagem de produtos químicos sólidos, líquidos e gasosos, para companhias de abastecimento e saneamento bem como para indústrias.
Seus sócios-fundadores possuem longa experiência no setor, o que garantiu o seu sucesso desde o início da operação e permitiu que, em 2001, o negócio crescesse e fosse criada a sua própria linha de produtos.
Com capital 100% nacional, a Fluid Feeder já atuou em empresas dos mais variados ramos, da indústria química à farmacêutica, da área têxtil ao setor de papel e celulose, sempre se destacando pela excelência no atendimento.
Para atender às necessidades e expectativas dos seus stakeholders, seus produtos destacam-se pela precisão, durabilidade e facilidade de manutenção, e suas equipes de atendimento, suporte e pós-venda visam proporcionar a melhor experiência aos clientes.
Em busca de oferecer qualidade de ponta aos públicos interno e externo, a Fluid Feeder realiza processos de aperfeiçoamento constantes e é certificada ISO 9001:2015.