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Terceira idade: HEF reforça a importância da interação social e atividade física para a prevenção de transtornos

Unidade alerta para o aumento dos casos de depressão e a necessidade de cuidados específicos voltados ao bem-estar emocional e físico dos idosos

O olhar atento que o Hospital Estadual de Formosa (HEF) tem com as pessoas da terceira idade, unidade gerida pelo Instittuto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento - IMED
Cuidados na saúde são essenciais para um envelhecimento ativo e com bem-estar mental.


Com a chegada da terceira idade, é fundamental que os cuidados com a saúde física e mental sejam priorizados. O Hospital Estadual de Formosa (HEF), unidade do governo de Goiás, destaca a importância da atenção integral à saúde dos idosos, especialmente no que diz respeito à prevenção e tratamento de transtornos como depressão, ansiedade e isolamento social. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 15% dos adultos com 60 anos ou mais convivem com algum tipo de transtorno mental, sendo a depressão um dos mais comuns.

Apesar de serem frequentes, esses problemas podem ser evitados ou minimizados por meio de um acompanhamento adequado e de práticas de promoção à saúde mental. A interação social, o apoio familiar e a prática regular de atividades físicas são estratégias fundamentais para reduzir os efeitos negativos que esses transtornos podem causar à qualidade de vida dos idosos.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a depressão afeta 10,2% da população adulta brasileira, sendo os idosos entre 60 e 64 anos os mais impactados, com uma taxa de prevalência de 13,2%. Além disso, entre 2013 e 2019, houve um crescimento significativo de 48% nos casos de depressão em pessoas com 75 anos ou mais, ressaltando a necessidade de cuidados específicos para essa população, que demanda atenção contínua e ações preventivas voltadas ao bem-estar emocional e físico.

Para a psicóloga do HEF, Mariane Xavier, envelhecer é um processo natural da vida, mas traz consigo desafios específicos, especialmente em relação à saúde mental. “É crucial lembrar que o envelhecimento não deve ser visto apenas pelo prisma das perdas. Muitos idosos apresentam grande resiliência, e nosso papel como profissionais de saúde é apoiar essa força, ajudando-os a encontrar novos significados e formas de lidar com as dificuldades. Assim, podemos contribuir para um envelhecimento mais saudável, ativo e com maior bem-estar”, afirma Mariane.

 

Cuidados com a Saúde

Entre as principais orientações para melhorar a saúde mental dos idosos, destaca-se a importância de promover interações sociais. O convívio frequente com familiares, amigos e membros de grupos de apoio é fundamental para reduzir o isolamento, um fator de risco significativo para depressão e ansiedade na terceira idade. Participar de atividades que incentivem o diálogo e a troca de experiências cria um senso de pertencimento e acolhimento, melhorando o estado emocional e a autoestima dos idosos.

A participação em atividades comunitárias, culturais ou recreativas é outra recomendação essencial. Essas atividades não só mantêm a mente ativa, estimulando a cognição e prevenindo o declínio cognitivo, como também fortalecem vínculos sociais, criando uma rede de apoio fundamental.

A prática regular de exercícios físicos também tem impacto direto. Estimula a produção de endorfinas, hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar, e ainda auxilia na prevenção de doenças crônicas como diabetes e hipertensão. Exercícios como caminhadas, alongamentos e hidroginástica, adaptados às condições físicas de cada idoso, contribuem para a melhora do humor e aumentam a disposição.

Segundo a psicóloga do HEF, o cuidado com os idosos vai além das consultas e tratamentos médicos. "É essencial que eles se sintam ouvidos e compreendidos, participando ativamente de suas comunidades e relações familiares. Quando conseguimos proporcionar esse acolhimento emocional, contribuímos não só para o bem-estar psicológico, mas também para a melhoria da saúde física e da qualidade de vida como um todo”, reforça Mariane.

 

Assessoria de comunicação do HEF

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