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Fórum do Futuro promove debate sobre Bioeconomia Tropical Sustentável, Saudável e Inclusiva

 

Evento on-line reuniu autoridades e especialistas em uma jornada de inovação e inclusão na economia circular

Impulsionar o desenvolvimento sustentável levando em consideração os princípios da sustentabilidade plena, onde dialogam a inclusão social na perspectiva de geração de renda e emprego dignos e sustentáveis; o  impacto mínimo sobre a natureza da produção de alimentos e a preservação da biodiversidade; articulados com a escalagem da industrialização de bens e serviços de produtos com origem biológica.  Estes os principais desafios  da proposta da proposta do Instituto Fórum do Futuro, que completou 11 anos em evento on line na noite da última quinta-feira (23) e que contou com algumas das mais relevantes lideranças instituições públicas e privadas do  setor.

A pauta principal foi a escolha das prioridades para a agenda estratégica de 2024, com vistas à construção de um mapa da rota para o desenvolvimento de uma Bioeconomia Tropical Sustentável, Saudável e Inclusiva.

Diego Arias – Gerente de Alimentação e Agricultura do Banco Mundial para América Latina e Caribe -, reforçou o apoio do Banco à visão sistêmica defendida pelo Fórum do futuro, construída em parceria com a instituição já há quase  uma década: “Com debates como esse proposto pelo Fórum do Futuro e que tem o nosso incondicional apoio e com base na nossa visão de investimentos no Brasil, sabemos que o país está no centro, se tornando exemplo, um modelo de Nação que deu certo e que é destaque no tema da Bioeconomia Tropical Sustentável”.

Para Sebastião Pedro, chefe-geral do núcleo de Cerrados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), é preciso enaltecer debates que colocam a agropecuária no centro: “É preciso reconhecer eventos que tratem do futuro do nosso país dentro do escopo do agro e sentimos a obrigação de apoiar, colaborar com as pesquisas cientificas”.

A busca por uma agricultura cada vez mais produtiva, resiliente, inclusiva e sustentável tem estado na agenda de prioridades de muitas instituições e de acordo com a Coordenadora Técnica do IICA Brasil, Cristina Costa, o país é um exemplo a ser seguido: “É preciso aproveitar o histórico, a experiência do Brasil na agricultura tropical com suas tecnologias para outros países, valorizando a contribuição de instituições de pesquisas. É importante também, adotarmos uma abordagem transversal para todos os desafios, pensar e definir modelos de produção mais sustentáveis”.

Segundo o ex-ministro da Agricultura do Governo Lula, Roberto Rodrigues, o Brasil assume um lugar de destaque no agro: “O líder absoluto do agro tropical é o Brasil com uma agricultura sustentável, exemplar e protagonista da segurança alimentar global” Roberto Rodrigues ressaltou que a potencialidade da redução da desigualdade social via disseminação do acesso a energias  renováveis, com um meio ambiente funcionando corretamente.  

Durante o encontro, a pauta da inserção da juventude no agro e na sustentabilidade foi abordada pela oficial de Comunicação da FAO, Aline Czezack, representando o diálogo com os jovens. “Engajar os jovens é um desafio possível de ser vencido em duas frentes principais: a mudança de comportamento alimentar, o  novo estilo de vida e aproximação, o diálogo com o jovem rural: o futuro exige dos  jovens a capacitação e o nosso apoio”.

Para o Gerente Adjunto na Unidade de Competitividade do SEBRAE Nacional, Carlos Eduardo Santiago é preciso dar uma atenção maior aos produtores de pequenas propriedades que correspondem a 77% do universo brasileiro., com foco na agenda de sustentabilidade “O Sebrae criou a figura dos Agentes Locais de Inovação, unindo esforços para apoiar esses produtores e com isso, conseguimos ampliar o nosso atendimento e capacitação para mais de um milhão e 200 mil produtores atendidos.

Participaram do debate o Presidente do Instituto Fórum do Futuro. Emiliano Botelho; Gustavo Chianca, representando a  FAO; os Coselheiros Paulo Haddad – Ex-Ministro da Fazenda e do Planejamento no governo Itamar; Evaldo Vilela –Ex-Presidente do CNPQ e Reitor de Viçosa; José Siqueira, Academia Brasileira e Ciências e Produtor Rural; Cesar Borges – Empresário ligado à Tecnologia e a Inovação; Paulo Piau – Ex-prefeito de Uberaba, ex-deputado federal que participou ativamente da redação do código florestal brasileiro, além de Fernanda Oliveira Góes – Professora do Instituto Federal de Rondônia e deMário Salimon. especialista em Gestão Estratégica com larga experiência em organismos internacionais e profissionais de comunicação e demais Conselheiros do Fórum do Futuro que estão presentes em todo o país.

“Na prática, vimos que os objetivos globais do desenvolvimento sustentável previstos para 2030 não serão alcançados; que os recursos naturais são sistemas, e, portanto, não dialogam com ações fragmentadas; e que no Brasil real, materializar sonhos com base em planejamento é um desafio estratégico, cultural e corporativo, mas, agora, finalmente, estamos todos juntos, fazendo o futuro chegar”, concluiu o Diretor Executivo do Fórum do Futuro, Fernando Barros.


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