A importância da correta e regular higienização das mãos
para a prevenção de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (Iras) voltou
a ser debatida em reunião do Grupo de Estudos da NR-32 (Norma Regulamentadora
número 32), do Sindhoesg (Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de
Serviços de Saúde no Estado de Goiás).
No encontro realizado em 11 de agosto, a coordenadora do
grupo, enfermeira Luciene Paiva da Silva Potenciano, falou a profissionais de
enfermagem das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar de estabelecimentos
filiados ao Sindhoesg sobre a atualização da “Recomendação de Prática
SHEA/IDSA/APIC: Estratégias para prevenir infecções relacionadas à assistência
à saúde por meio da higiene das mãos”.
Datado de 2022, o documento, que enfatiza de forma concisa
as recomendações práticas para a implementação e o aprimoramento de estratégias
de prevenção de Iras por meio da higienização das mãos, atualiza a recomendação
feita em 2014 para auxiliar hospitais de cuidados intensivos nesta ação. O
documento é patrocinado pela Society for Healthcare Epidemiology (SHEA) e é
fruto de um esforço colaborativo por parte de várias instituições.
Luciene ressaltou que, embora a necessidade da higienização
das mãos seja de amplo conhecimento dos profissionais de saúde, esse gesto
continua a ser um grande desafio para o controle e prevenção de infecções. Na
reunião, ela voltou a enfatizar a importância dos cinco momentos de
higienização das mãos, do gerenciamento de resíduos e do monitoramento da qualidade
da água dos estabelecimentos de saúde, com análises trimestrais.
Saiba mais sobre o novo documento...
Baixa adesão à correta higienização - Em relação à
baixa porcentagem de profissionais que limpam adequadamente as mãos, a
recomendação é treinamento contínuo em lavagem das mãos e uso adequado de
desinfetante, principalmente nos polegares e nas pontas dos dedos.
Esmaltes - A orientação deixa políticas específicas
sobre esmaltes, géis, goma-laca e extensores de unhas artificiais a critério
dos programas de prevenção de infecções em cada estabelecimento, exceto para
quem realiza cirurgia ou trabalha em áreas de alto risco. Esses profissionais
devem manter unhas curtas e naturais, livres de esmaltes e extensores.
Unhas - Unhas devem ser curtas. Os autores confirmaram
descobertas anteriores de que unhas grandes podem abrigar germes.