A Diástase, que causa a sensação de "estômago alto", pode ser corrigida
A correção da diástase abdominal, que causa a famosa sensação de estômago alto, caracterizada pelo afastamento dos músculos retos do abdômen, já pode ser realizada por meio de uma cirurgia minimamente invasiva, utilizando apenas três pequenos cortes. A técnica chamada de M.I.L.A. permite tratar diástases significativas sem a necessidade de realizar uma abdominoplastia tradicional.
De acordo com André Oliveira, um dos três melhores cirurgiões plásticos do Brasil, a diástase abdominal ocorre principalmente após a gravidez, perda de peso rápida ou devido à obesidade, resultando em enfraquecimento muscular e distensão da linha central do abdômen. Ele explica que muitas pessoas confundem o abaulamento causado pela diástase com gordura localizada, mas mesmo com emagrecimento, essa protuberância abdominal persiste, causando insatisfação estética e baixa autoestima.
O especialista detalha que para identificar a presença da diástase abdominal, é possível realizar um autoexame simples em casa. Ele explica o passo a passo: deitado de costas, com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão, levante a cabeça, pescoço e ombros, sem apoiar os cotovelos. Pressione a região central em torno do umbigo com os dedos, sentindo a separação muscular e analisando se há uma depressão ou distância entre os músculos.
A cirurgia
A cirurgia robótica para a correção da diástase abdominal consiste em realizar três pequenos cortes na região inferior do abdômen, próximos ao púbis, para aproximar os músculos abdominais e melhorar o contorno corporal. As vantagens desse procedimento em relação à abdominoplastia tradicional incluem incisões menores, menor dor pós-operatória, ausência da necessidade de reposicionar o umbigo, recuperação mais rápida, retorno mais precoce às atividades laborativas e menor taxa de infecção da ferida operatória.
A cirurgia robótica para correção da diástase abdominal é realizada com o auxílio do sistema robótico da Vinci Xi. O procedimento inclui a insuflação de gás carbônico no abdômen para criar espaço, a realização das pequenas incisões, a instalação das cânulas para passagem das pinças cirúrgicas robóticas, o acoplamento
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