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Prefeitura e empresários debatem novas medidas para Goiânia


O tema foi exaustivamente discutido em reunião na tarde desta quinta-feira (25/3) no Paço Municipal. Propostas apresentadas serão analisadas e novo decreto será publicado nesta sexta-feira (26/3) no Diário Oficial

Foto: Mauro Junior.

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, se reuniu na tarde desta quinta-feira (25/3) com representantes do Fórum das Entidades Empresariais do Estado de Goiás para debater sobre as novas medidas que serão implementadas na capital goiana, a partir da próxima segunda-feira (29/3).

Durante o encontro, que ocorreu no Paço Municipal, os dados epidemiológicos e as ações já executadas pela administração municipal foram apresentados e as propostas do setor produtivo foram ouvidas. Elas serão analisadas pela Prefeitura que vai divulgar novas medidas nesta sexta-feira (26/3).

O prefeito Rogério Cruz apresentou ao Fórum das Entidades Empresariais a proposta de Rodízio Modular de Atividades, que será implantado em Goiânia a partir da semana que vem. O plano, que está em elaboração, leva em consideração a situação sócioeconômico-sanitária, a compreensão das atividades predominantes por bairro, a divisão da cidade em seis módulos e o fechamento em determinados dias da semana, a fim de garantir a restrição de movimento e consequentemente a redução nas taxas de contaminação.

"Vamos manter restrições e flexibilizar algumas atividades, porém, como a cidade será dividida em módulos, acredito que conseguimos chegar em um ponto consensual entre todos", comentou o prefeito Rogério Cruz. Ele acrescentou que a medida evidencia que a Prefeitura de Goiânia está sensível a todas as situações existentes."Estamos olhando com muita responsabilidade para economia, para saúde e, principalmente, para a população de modo geral", afirmou Cruz. Segundo ele, os últimos detalhes do novo decreto estão sendo discutidos pelo Comitê de Crise do Executivo Municipal.

Questionado pelos jornalistas sobre o momento da flexibilização, o prefeito Rogério Cruz explicou que os decretos de restrições já perduram por 28 dias em Goiânia e que a administração municipal precisa ser sensível a todas as situações. "Hoje, nós ainda estamos vivenciando o pico da pandemia, mas ele mostra estabilização e, por isso, nós definimos que, a partir de segunda-feira, passa a valer um novo decreto, que dará sustentabilidade à economia da nossa cidade". Ele disse esperar, claro, o apoio de todos. "Vamos priorizar todas as medidas sanitárias para que possamos, juntos, vencer esse momento", implorou o prefeito.

Representantes do Fórum das Entidades Empresariais do Estado de Goiás elogiaram a maneira como o assunto está sendo tratado e a abertura para o debate, como reconheceu o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel. "Saímos dessa reunião com a certeza que essa característica do prefeito Rogério Cruz e de seus auxiliares, de debater as questões que envolvem a cidade de forma transparente, é a certa. É exatamente o diálogo que nos anima e traz um alento a todos", avaliou.

O presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio), Marcelo Baiocchi, comentou que a abertura do diálogo é importante e as propostas foram satisfatórias. "A prefeitura nos apresentou uma proposta de escalonamento e a cidade será dividida em seis módulos, onde três áreas abrem três dias e as outras três áreas não abrem, mas sem abertura aos domingos. Estamos mantendo o diálogo para que algumas peculiaridades sejam analisadas pela gestão municipal, revelou Marcelo. Sobre a flexibilização apresentada, ele avaliou como positiva. "De maneira geral, depois de quase um mês com tudo fechado, a oportunidade de voltar ao trabalho já é um grande avanço".

Saúde

Por sua vez, o secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, pontuou que o prefeito Rogério Cruz tem feito um trabalho extremamente voltado à saúde, mas não deixou de se preocupar com a parte financeira, social e espiritual das pessoas. "É muito importante entender que nesse momento, a saúde é o bem mais valioso que a pessoa possui, mas não adianta ela ter saúde se ela não tem finança mínima, se não tem capacidade de trabalho. Isso é importante, nós temos que equilibrar", ponderou Pedroso.

Segundo ele, a saúde consegue dar um direcionamento do maior risco, do ponto de vista de infecção, contaminação e de segurança. "Por isso que nós propusemos essa estrutura, que foi batizada pelo prefeito de Rodízio Modular de Atividades e não é um escalonamento", explica. A construção dessa proposta, como salienta o secretário, abrange o planejamento, o desenvolvimento e a economia. "Como metodologia, nós procuramos direcionar geograficamente cada zona".

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