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Com sete meses de operação, Hospital de Campanha em Luziânia se prepara para 2021

 Referência no combate ao coronavírus, HRL recebe elogios de pacientes e profissionais da saúde

Nunca um hospital de campanha foi tão necessário para uma comunidade quanto o Hospital Regional de Luziânia (HRL), no entorno do Distrito Federal. Inaugurado há quase sete meses, em meio à pandemia do coronavírus, o HRL atendeu mais de 9.000 pessoas no Pronto-Socorro neste período e comemorou 440 altas.

Sem condições de tratamento na região, os mais de 1, 2 milhão de pessoas precisavam buscar ajuda nos hospitais de Brasília. A decisão firme e assertiva de transformar o prédio desativado há quatro anos em hospital de campanha foi do governador Ronaldo Caiado. Em uma semana, uma equipe de médicos, enfermeiros e administrativo colocou o hospital para funcionar.

Os primeiros pacientes vieram transferidos pela central estadual de regulação de vagas do Estado de Goiás. Os leitos são ocupados gradualmente, a partir da avaliação diária e conjunta da direção com a Secretaria Estadual de Saúde.

O HRL transformou-se em poucos meses em hospital de referência no combate ao coronavírus no Estado de Goiás. Possui 20 leitos de UTI e 31 de enfermaria. Conta com mais de 240 profissionais altamente qualificados. Possui tomógrafo e aparelho de Raio-X digital. Inaugurou um serviço de tele triagem para facilitar o diagnóstico da população e diminuir a circulação de pessoas com o objetivo de minimizar a proliferação do vírus.

“Vivemos momento de muita apreensão, com uma doença que pouco conhecíamos. Nestes sete meses, passamos a valorizar ainda mais algumas profissões, como os fisioterapeutas, que nos ajudaram a ajustar os parâmetros de ventilação. Entendemos a necessidade de uma assistência constante do corpo de enfermagem. Acolhemos e nos solidarizamos com a dor das famílias’, relata a gerente assistencial, Suzana Brito Castilho, enfermeira há seis anos, e no HRL desde o início.

Para ela, a ativação do hospital de campanha ajudou a salvar milhares de vidas. “Eram pessoas desassistidas que conseguiram tratamento rápido e adequado. O hospital também gerou dezenas de empregos para os profissionais da região”, diz a enfermeira.

Só no início de dezembro, mais de 20 pessoas tiveram alta do HRL. Entre elas a dona Hortóbia Meireles Leite (Vovó Tuna), que aos 90 anos conseguiu vencer o vírus e voltou para casa. A família enviou ao hospital um depoimento emocionado agradecendo “aos profissionais que aliviaram as dores, ouviram suas histórias e sorriram nos momentos mais difíceis”.

A enfermeira Mayara Rocha de Oliveira, coordenadora do Núcleo Interno de Regulação (NIR), conta emocionada o quanto aprendeu e se desenvolveu profissionalmente nos últimos meses. Desde junho, ela conta que alternou estado de medo e cansaço, mas conseguiu superar recebendo o carinho dos pacientes e familiares. Um dos momentos emocionantes foi a alta da professora Simone Alves Rabelo Meireles, de 40 anos, moradora de Luziânia, que ficou 66 dias internada, sendo 59 só na UTI.

“Eu não estava de plantão no dia da alta, mas fiz questão que me ligassem e participei por vídeo da festa que fizeram. Parentes e professores comemoram muito. Foi realmente emocionante”, diz. Os parentes de Simone deixaram um depoimento de agradecimento à equipe de saúde. “Que Deus os recompense pela dedicação, paciência, coragem e Amor”, escreveram.

Preparado para 2021

O Hospital Regional de Luziânia está se preparando para o início de 2021, fazendo o provisionamento de materiais. Segundo Suzana, a equipe está extremamente motivada com os resultados conquistados nos últimos meses. “Mesmo com a chegada da vacina, entendemos que haverá necessidade de continuar o trabalho de atendimento e prevenção do vírus”, afirma.

Mesmo com o fim da pandemia, a população da região de Luziânia espera que o hospital se transforme em um legado. “É o nosso maior sonho ter um hospital permanentemente cuidando da população da cidade e dos municípios vizinhos”.

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Assessoria de Comunicação Hospital Regional de Luziânia/ Ecco Comunicação

 

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