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DF inicia tratativas para trazer da Rússia a vacina contra Covid-19


As tratativas começaram nesta quinta-feira (27/8), durante encontro na embaixada do país euro-asiático

Foto: Rogério Lopes. 

O secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, o vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), deputado distrital Rodrigo Delmasso (Republicanos-DF), e o deputado federal Julio Cesar Ribeiro (Republicanos-DF) se reuniram com o embaixador russo Sergey Akopov nesta quinta-feira (27/8). Os representantes do Executivo e do Legislativo locais manifestaram a intenção de fechar acordo com o país euro-asiático para trazer ao Brasil a vacina contra a Covid-19.


Também participaram do encontro o presidente e a vice-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), respectivamente, Sergio Costa e Emanuela Ferraz.

O secretário de Saúde e os representantes do Iges-DF vão repassar ao governador Ibaneis Rocha (MDB) as informações sobre o encontro. Com autorização do titular do Palácio do Buriti, o governo local pode formalizar protocolo de intenções com a Rússia.


Foto: Rogério Lopes. 

Para Delmasso, o DF tem todas as condições necessárias para a produção da vacina. “Venho sugerir um acordo de transferência de tecnologia com o Governo Russo com o objetivo de produzir a vacina contra a Covid-19, ‘anunciada pelo Presidente da Rússia, Vladimir Vladimirovitch Putin’, para imunizar a população do Distrito Federal”, comentou.

Foto: Rogério Lopes. 

“Vim para falarmos específica e tecnicamente do conhecimento e de quanto a gente pode estar oferecendo pela Secretaria de Saúde para o Distrito Federal, por meio de investimento tecnológico, e trazer à população do Distrito Federal em relação ao novo coronavírus”, disse Okumoto.

Foto: Rogério Lopes. 

Julio Cesar defendeu a parceria para trazer a vacina russa à capital da República. “É muito importante porque temos uma multidão de gente que anseia por uma solução mais rápida. Estamos trabalhando em prol de que isso aconteça o mais brevemente possível”, pontuou.

Foto: Rogério Lopes. 


Segundo o presidente do Iges-DF, o instituto tem a capacidade de contribuir com o desenvolvimento da vacina russa. “Os eixos do Iges-DF são inovação, ensino e pesquisa. Temos excelentes pesquisadores da comunidade”, frisou Sergio Costa.


Delmasso também afirmou que o encontro ocorreu para abrir o diálogo com o país estrangeiro e iniciar o processo de assinatura do memorando de intenções para participar dos testes e até mesmo da fabricação das vacinas. “Brasília já está fazendo parte dos testes com a China, e a nossa ideia é ampliar”, assinalou o vice-presidente da CLDF.

O secretário salientou que tem condições de oferecer boa assistência à população por ter uma equipe consistente e conhecer o funcionamento da pasta na qual ficou por 15 meses.

Sobre a pandemia, Okumoto assinalou que domina o trabalho que envolve vigilância em saúde. “Toquei quatro epidemias dentro do Ministério da Saúde: sarampo; febre amarela; raiva, no Pará; e toxoplasmose, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul”, afirmou.
Primeira do mundo

O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou a vacina contra o novo coronavírus no último dia 11. É a primeira do mundo. A informação causou estranheza na comunidade acadêmica por falta de dados à época.

O chefe do Fundo Soberano da Rússia, Kirill Dmitriev, disse, nessa quarta-feira (26/8), que a fase 3 dos testes em humanos vai começar na próxima semana e 40 mil pessoas vão participar. A declaração foi dada em audiência da comissão externa da Câmara dos Deputados.

O governo do Paraná já adiantou parceria com a Rússia para fechar acordo e fazer os testes da fase 3 com brasileiros e produzir a vacina.

Com informações de Isadora Teixeira da Coluna Grande Angular do Portal Metrópoles.

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