A partir de agora, moradores de Brazlândia, Ceilândia e Taguatinga contam com mais duas varas, que prometem diminuir em 40% o tempo de espera pelo julgamento das ações. Além disso, eles poderão consultar os processos por meio eletrônico.
"A lei diz que, quando chega a 1,5 mil processos, pode-se criar uma nova vara. Em 2012, tramitaram 8,2 mil em três varas. Se dividir esse número pelas cinco existentes, as duas recém-criadas já começaram com quantidade maior que o permitido" Elaine Vasconcelos, presidente do TRT da 10ª Região.
Quem está com alguma demanda trabalhista na Justiça poderá ter seu processo agilizado. Pelo menos essa é a expectativa do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 10ª Região, que acaba de inaugurar a 4ª e a 5ª varas trabalhistas em Taguatinga. As novas unidades prometem ajudar a desafogar os 8.197 processos acumulados ao longo de 2012. Os espaços contam ainda com um sistema eletrônico, no qual magistrados, advogados e demais interessados podem consultar as decisões judiciais por meio da internet em vez de se debruçarem sobre pilhas de papéis.
Em média, os julgamentos de ações trabalhistas demoram 130 dias, mas as mudanças devem agilizar procediment os burocráticos e reduzir em 40% o tempo de trâmite nos processos mais simples. Com a criação das duas varas, a sede do Foro Trabalhista de Taguatinga, onde já funcionavam outras três varas, precisou ser ampliada. A estrutura tem um espaço de 3.223,8 metros quadrados, com sete pavimentos e dois subsolos de garagens. O órgão funciona na Avenida Samdu Norte (leia Fique atento).
O foro tem 39 servidores e outros 24 já foram convocados para que as atividades nas varas trabalhistas sejam melhor distribuídas e resultem em um bom atendimento ao público. Cada vara também contará com dois juízes. “É um prédio muito bem localizado, com instalações dignas de acolhimento ao público e de fácil acesso ao cidadão que faz uso da Justiça do Trabalho”, explica a presidente do TRT da 10ª Região, Elaine Vascon celos. O foro também atende a população de Brazlândia e Ceilândia e as reclamações mais comuns estão relacionadas à construção civil e ao comércio.
Na visão de Elaine Vasconcelos, as mudanças representam mais efetividade no trabalho. “Há muito tempo, nós trabalhávamos num regime de afogamento. A lei diz que, quando chega a 1,5 mil processos, pode-se criar uma nova vara. Em 2012, tramitaram 8,2 mil em três varas. Se dividir esse número pelas cinco existentes, as duas recém-criadas já começaram com quantidade maior que o permitido”, explica a presidente do TRT.