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Grupo que mais cresce é o dos que se dizem sem religião

Não é apenas a Igreja Católica que precisa repensar a forma de atrair fiéis no Distrito Federal.

Na última década, a instituição perdeu seguidores em todo o país. No Planalto Central, a presença dos católicos era menor que a média nacional e, ainda assim, teve queda. Ao mesmo tempo, os evangélicos ficavam mais numerosos, principalmente nas cidades com menor renda.

 A tendência, porém, não foi confirmada nas primeiras comparações entre 2011 e 2013 da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan). Pelo menos em 10 regiões administrativas, o grupo que mais se avolumou é o dos que se dizem sem religião. Até o momento, a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílio (Pdad) 2013 foi concluída no Recanto das Emas, em Samambaia, em Brazlândia, no Gama, em Santa Maria, em Planaltina, no Riacho Fundo, no Riacho Fundo 2, no Varjão e na Candangolândia. 

A soma dos residentes dessas regiões representa cerca de 35% do total de habitantes do DF. Nessas cidades, a participação dos que não têm religião — categoria que inclui os entrevistados que não seguem as práticas de nenhuma instituição, sendo ateu ou não — aumentou de 3,8% para 6,19%, o que significa um acréscimo de 62% nos dois anos analisados. A população total nessas localidades saiu de 882.072 habitantes, em 2011, para 943.737, em 2013, um acréscimo de 6,99%.

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